Eu tive uma maravilhosa experiência com a minha ancestralidade nesta fisicalidade, mais precisamente com a energia de linhagem deste corpo sagrado no qual habito. Na minha biografia da descrição do Blog Sementes das Estrelas eu falo um pouco sobre esta linhagem: “Nesta encarnação, venho de uma linhagem antiga de videntes e xamãs, passando de geração a geração os dons mediúnicos. Também construtores de pirâmides e especialistas em energia atômica, desenvolviam máquinas do tempo quânticas, fato que levou muitos deles a se perderem, pois isso lhes dava muito poder, possibilitando o abuso sobre os demais. Meus antepassados deixaram a civilização maia, quando perceberam sua decadência e iniciaram um caminho que culminaria na Amazônia em busca da verdade e simplicidade. Lá encontraram um povo tranquilo que os acolheu e estava mais disposto para aceitar o estilo de vida que meus antepassados podiam oferecer.

Durante os anos que se passaram, o dom da mediunidade foi passando e muitos sucumbiram ao “peso” e responsabilidade que essa energia traz. Caso não seja bem administrada na Luz da verdade, do amor e da simplicidade, as trevas podem ter acesso às mentes desses médiuns, o que os faz desatinarem.

Essa tribo já foi chamada de Matupy. Assim, eu sou a única neste momento que veio para finalizar o programa desta linhagem e me sinto muito honrada por ter encarnado nela para este cumprimento. Assim, sou a última representante dessa linhagem, neste momento, com missão de cumprimento desta velha missão de cura, mediunização, elevação e integração corpo e alma com a Fonte Criadora, através da reunião das Forças Estelares com da Terra, reunindo as Sementes das Estrelas.

Gratidão por confiarem em mim!

Antes de continuar a leitura, recomendo que veja os links a seguir para uma compreensão maior de todo esse pacote:

https://www.sementesdasestrelas.com.br/p/em-construcao_1.html

Durante a noite, enquanto dormia, saí do corpo e o ambiente era bem real, eu estava bem lúcida. Era uma espécie de aldeia muito bonita, um pouco diferente das aldeias atuais dos índios, mas era uma aldeia. Ali, vi vários xamãs velhos com olhar de força e vitalidade. Homens e mulheres, todos eles estavam nus, não tinham nenhuma vestimenta (só depois soube que isso estava simbolizando “estar nu de tudo, sem nada a esconder, verdade plena ali exposta em atos e palavras, era mais ou menos essa a metáfora”) e eu me vi também nua, em meio a todos eles. Eu estava com eles em um círculo onde estavam abaixados, na posição de cócoras, e entoavam um lindo mantra onde puxava uma força espiritual. No meio desta roda, havia um símbolo belíssimo que eles me apontavam. Este símbolo estava desenhado na areia, na terra e estava reluzente, como se fosse feito de pó de ouro. Símbolo que quando acordei rabisquei e é este que ilustra essa publicação.

Depois disso o local onde estava esse símbolo foi afundando, como uma areia movediça, tornando-se um grande buraco e dentro desse buraco era quente, bem quente, e havia umas ervas queimando, de um cheiro forte, não ruim, mas forte e ali eles pediram para que eu entrasse. Entrei e comecei a inalar aquela fumaça que dominava todo meu pulmão e eu disse que estava forte e não estava aguentando e um deles pediu que eu simplesmente concentrasse que precisava ser assim. De fato, tempo depois já não sentia nenhum incômodo e a fumaça daquelas fortes ervas que queimavam dentro do buraco já fazia parte de mim e eu dela, eu sentia como se curas profundas estivessem acontecendo comigo e a conexão com minha ancestralidade aumentando.

Depois disso fui deitada em uma espécie de maca que estava no chão, de madeira e palha e eles começaram a jogar folhas que iam absorvendo algo do meu corpo, na medida que tocavam minha pele. Eles continuavam jogando até que não havia mais esse processo de auto absorção e elas permaneciam normais, verdes brilhantes.

Terminado o processo das folhas, umas anciãs, senhoras muito serenas e de olhar amoroso me ajudaram a sentar em uma espécie de cadeira. Pediram para eu abrir bem a boca e levantar o queixo. Elas pegaram um pó meio alaranjado indo para o vermelho e misturaram com óleo, até se tornar uma pasta, que colocaram na minha boca, em toda a arcada dentária e engoli um pouco. Isso era forte, uma sensação de calor intensa na boca e descendo pelo esôfago. Com o tempo a sensação foi passando.

Um desses xamãs colocaram um bracelete de ouro no meu braço direito, muito bonito, no qual tinha impresso o símbolo que ilustrei antes, alguns tinham o mesmo bracelete com o pingente com o símbolo, outros tinham o bracelete com o símbolo impresso como se em alto-relevo. O meu era impresso em alto-relevo, e eles pediram para que eu usasse. Acordei com a sensação do bracelete no meu pulso direito e ainda estou com essa sensação nitidamente física.

Depois de realizados rituais entoando mantras, vi vários fios de energia saindo de mim, semelhantes a fios de costura, porém brilhantes. Os xamãs começaram a benzer/orar em cimas desses fios de energias que saíam de várias partes do meu corpo. Esses fios representavam a linhagem biológica desse corpo no qual estou, a herança física e espiritual desta linhagem. O ritual era para fortalecer essa linhagem, curando tudo que ainda precisasse ser curado mais rapidamente, de modo a haver um alinhamento ainda maior de tudo de melhor de toda a ancestralidade.

Eles disseram que olhar para o símbolo, entoar o *mantra e simplesmente se conectar com esta canalização fortalecerão a aliança com seus ancestrais, e isso ajudará mais rapidamente em processos de curas profundas, libertações e abandono de crenças limitantes. Disseram que me levaram até lá para que eu soubesse ainda mais conscientemente da existência deles. Eles, em um momento, muito amorosamente e como lindos avós e bisavós: “Você tem uma grande responsabilidade, criança. Seu trabalho é muito sério e nós estamos com você apoiando você sempre. Ainda que você seja quem você é, você será tratada por nós como sendo quem é, o grande ser que é, mas também como uma criança por quem seus avós e bisavós tem imenso carinho” e enquanto eles emitiam um som que não consegui identificar, meu coração entendia tudo e eu só chorava. Havia alguns com lindos olhos azuis, de um brilho intenso, havia outros de pele mais marrom, acobreado, outros de pele negra, eram todos com pele bem enrugada, mas seus olhares e expressões transmitiam muita vitalidade, sabedoria e amor. Mesmo os que aparentavam ser bravos, firmes, transmitiam amor cristalino indescritível.

Eles mandaram esta mensagem para todos: saibam que vocês podem fortalecer essa conexão, que poderá ser muito intensa como essa que eu tive. Eles disseram que vocês têm a oportunidade de visitar esse mesmo lugar que eu visitei, apesar deste lugar/eles se tratarem da minha linhagem específica, são todos muito bem vindos. Disseram também que vocês podem ter a mesma ou semelhante experiência em outros lugares com outros seres, o importante é que, se vocês desejarem de coração, tal conexão acontecerá e será ainda mais fortalecida.

No final de tudo, eu chorando muito e querendo ficar mais naquele lugar e na presença deles, duas xamãs chegaram e começaram a balançar minha cabeça, uma empurrava para frente e outra para trás (risos), e mandavam eu voltar para o corpo (risos) dizendo “Está na hora de voltar, já para o corpo!” E eu acordei imediatamente no corpo ainda chorando e fazendo birra (risos…) “Nãoooooo nãoooo! Quero ficar mais um pouco” hehehehehehe

Quando acordei, tive uma visão rápida de todo aquele lugar, aldeia, não sei bem o que era, um flash: vi tudo aquilo sendo “consumido” em luz. Uma luz branca muito forte. Como se eles tivessem se iluminando ou simplesmente voltando às suas formas de pura luz, perdendo aquelas formas mais humanoides. É como se eles tivessem criado aquele cenário para me receber e depois desfizeram.

Por fim, deixo esse relato, esse símbolo e toda essa força e um pouco dessa maravilhosa experiência. Gostaria de saber se vocês já tiveram alguma experiência assim. Estou emocionada até esse momento, quase 8 horas depois de ter acordado. Desejo que todos vocês reforcem seus laços com sua ancestralidade, ancorando o melhor de toda nossa herança e curando o que precisar ainda ser curado em nossa linhagem.

Apenas em uma nota: eu não usei nenhuma substância para essa experiência (não que eu condene quem usa, cada um na sua experiência), mas eu apenas fui dormir e desejei dormir bem e me conectar com a luz, como sempre faço.

Deixo meu amor, bênçãos e gratidão por me ouvirem (lerem).

*Mantra: HAYN ÔAAAA, ÔUOM AXÁAAAA! XÁOM XÁM HÁ! (3X)

Revisão de texto: Luís Fernando Rostworowski

*Mantra: HAYN ÔAAAA, ÔUOM AXÁAAAA! XÁOM XÁM HÁ! (3X)

Revisão de texto: Luís Fernando Rostworowski


É até onde Jesus me permite ver e transmitir.
Pela Verdade, nada mais que a Verdade,
Em Amor e Bênçãos,

Neva (Gabriel RL)